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Filmes produzidos pela UNEB vão entrar na programação da TV Senado

O Centro de Estudos Euclydes da Cunha (Ceec), órgão suplementar da UNEB, disponibilizou os filmes Vaqueiros – CanudosFeminino Cangaço; e Três Vezes Canudos para inserção na grade de programação da TV Senado.

A iniciativa, que é fruto de parceria do Ceec com a Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal, vai possibilitar que os longas-metragens sejam exibidos pelo canal durante cinco anos.

“Com essa parceria vamos dar visibilidade nacional e internacional para as produções da UNEB. Isso é importante também para demonstrar o potencial de técnicos e pesquisadores da instituição e ampliar a participação da comunidade acadêmica em diálogos sobre temas da cultura popular e da arte nacional”, avaliou o coordenador do centro, Manoel Neto.

O pesquisador salienta que todos os projetos foram realizados com recursos institucionais e com o apoio de parceiros como a Diretoria de Imagens e Multimeios (Dimas), a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), e a Prefeitura de Nova Redenção.

Com a proposta de ampliar o acesso aos saberes produzidos, sobretudo, sobre o Cangaço, o Ceec já disponibiliza o seu acervo audiovisual pelo YouTube. Estão disponíveis, gratuitamente, longas e curtas-metragens.

Ainda de acordo com Manoel Neto, o centro continua produzindo conteúdo e trabalha atualmente no documentário Assim era Dadá, que deve apresentar ao público a vida da cangaceira e memorialista Dadá, após a vida em bando e ao lado do seu companheiro, Corisco.

Cangaço em pauta

Em ação promovida pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal e pela Universidade de Brasília (UnB), o filme Feminino Cangaço será exibido hoje (2), às 19h, na Casa da Cultura da América Latina da UnB, em Brasília.

As atividades da iniciativa seguem até amanhã (3), com roda de conversa homônima ao documentário que será realizada às 14h, na sede do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), também na capital federal.

O professor Manoel Neto, que dirigiu o filme em parceria com o pesquisador do Ceec Lucas Viana, vai participar do evento em reverência à cultura cangaceira e a mulher sertaneja.

O longa-metragem é fruto de parceria entre Ceec e a WebTV, núcleo da Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB. Durante os 80 minutos do documentário, são discutidos temas como as motivações para a entrada das mulheres no cangaço, seu papel dentro dos bandos, seus costumes, suas crenças, seus dramas pessoais e sua sexualidade.

O projeto teve início em março de 2012 e conta com filmagens nas cidades de Salvador, Paulo Afonso, Recife (PE), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Piranhas (AL), além de visita a Grota do Angico, local da morte de Maria Bonita e Lampião.

Docentes e estudantes de especialização em Jacobina lançam livro

Professores e discentes do Campus IV da UNEB, em Jacobina, lançaram o livro digital Atividade física para pessoas com deficiência.

A publicação é organizado pelos docentes Osni Oliveira Noberto e Jorge Lopes Cavalcante Neto, e leva o selo editorial Eulim da Mares Editores.

Os capítulos do livro derivam dos trabalhos de conclusão de curso da primeira turma da especialização em Atividade Física para Pessoas com Deficiência, ofertada pelo Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IV.

Imagem (home): detalhe da capa do livro

Comissão Eleitoral informa sobre data para inscrição de chapas para Reitoria e Vice-Reitoria

A Comissão Eleitoral da eleição direta para o cargo de Reitor e Vice-Reitor da UNEB – Quadriênio 2018-2021 informa que o período para inscrição de chapa será aberto no próximo dia 31 de julho e se encerrará no dia 2 de agosto.

De acordo com o edital de convocação da comunidade acadêmica, a homologação do resultado de inscrição deverá acontecer no dia 3 de agosto.

Veja resolução que aprova norma regulamentar para a eleição direta dos cargos de Reitor e Vice-Reitor

Veja o cronograma do processo eleitoral

Informações: Comissão Eleitoral – tel. (71) 3117-5434 ou e-mail comissaoeleitoral@uneb.br.

Camila Oliver
Presidente da Comissão Eleitoral UNEB (2018-2021)

UNEB informa sobre mudança de datas para matrícula dos aprovados na 3ª chamada do SiSU 2017.2

A UNEB informa sobre mudança de datas para matrícula dos candidatos aprovados, em terceira chamada, pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação (MEC), para ingresso no semestre letivo 2017.2, nos cursos de graduação presencial oferecidos pela universidade.

Os selecionados devem dirigir-se, nos dias 3 e 4 de agosto (veja retificação ao edital), das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30, à coordenação acadêmica do curso em que foi selecionado para efetivar a matrícula.

O Sistema do MEC realiza a seleção dos inscritos de acordo com o desempenho que obtiveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016.

A Gerência de Seleção Discente da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) orienta os aprovados a ler com cuidado o edital de convocação (veja retificação) e ter atenção com a data de matrícula e a documentação solicitada.

Informações: www.uneb.br/sisu.

Observatório popular fortalece articulações para ações no interior da Bahia

Reunião contou com representação de movimentos populares, da academia e dos poderes executivo e judiciário da Bahia

O Observatório Popular de Políticas sobre Drogas (OPPD Racial) deu mais um passo para o fortalecimento da articulação com movimentos populares, comunidade acadêmica e instituições dos poderes executivo e judiciário da Bahia.

Durante o evento foram também discutidas parcerias com entidades e instituições

Na última sexta-feira (21), a iniciativa promoveu uma reunião preparatória para as próximas ações do projeto no interior da Bahia, em campi da UNEB. Na oportunidade, foram também discutidas parcerias e alternativas metodológicas e logísticas para a continuidade do trabalho.

“Estivemos aqui para discutir as melhores formas de articular o processo e envolver as pessoas na composição do diálogo. Pensamos para além da comunidade da UNEB e no fortalecimento das relações, sobretudo, com os movimentos sociais e poderes públicos”, explicou a professora da universidade Anhamona de Brito, coordenadora técnica do observatório.

A pesquisadora apresentou aos participantes as propostas do OPPD Racial, lançado oficialmente no dia 5 de junho, e de execução de diálogos territoriais do observatório em seis campi da instituição.

Diálogos territoriais

Anhamona: “articular o processo e envolver as pessoas na composição do diálogo

Entusiasta da ampliação das ações do OPPD Racial na Bahia, a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Maria Celeste Castro, sugeriu a realização de ações prévias de aproximação junto às comunidades locais e a criação de grupos de trabalho nas unidades acadêmicas onde serão realizadas as atividades.

Os diálogos territoriais seriam desenvolvidos nos campi da UNEB entre os meses de agosto e setembro. Entretanto, após debate de sugestões e acordo entre os parceiros, a agenda no interior será reavaliada e ampliada. As datas serão reajustadas ainda para este segundo semestre.

“Os nossos diálogos territoriais estão se ampliando e estamos recebendo demanda de diversos diretores da universidade. Atribuo essas conquistas aos avanços que estamos tendo na área de Direitos Humanos. Com essas atividades vamos ampliar, e muito, as discussões no interior e elas vão nos trazer um saldo muito positivo em novos olhares e políticas”, avaliou a pró-reitora.

Celeste: “as discussões no interior vão trazer saldo positivo em novos olhares e políticas”

O OPPD Racial é uma iniciativa desenvolvida pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), e apoiada pela Proex e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH), ambos da UNEB, além da Open Society Foundations.

Ações na Bahia

De acordo com a proposta da equipe do observatório, os diálogos territoriais devem ser desenvolvidos nos campi da universidade em Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Barreiras, Itaberaba, Guanambi e Teixeira de Freitas.

Representante do Campus IX (Barreiras), a professora Márcia Virgínia avalia positivamente a perspectiva de interiorização do debate, sobretudo, para municípios como Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.

“O observatório ao discutir, principalmente, sobre as questões raciais e das drogas, leva uma contribuição muito grande para esclarecer à sociedade porque esses jovens estão nas drogas, fora da escola e do mercado de trabalho”, salientou a docente.

Márcia: “contribuição grande para esclarecer à sociedade porque esses jovens estão nas drogas”

Discente do curso de Direito do Campus VIII (Paulo Afonso), Joaquim Gabriel registrou a importância da participação de professores, estudantes e técnicos administrativos na iniciativa, articulados com os movimentos populares, em busca da resolução dos problemas sociais postos.

Parcerias consolidadas

Cofundador do Projeto Axé, Marcos Cândido parabenizou o projeto por buscar assistir às pessoas “que ficam à mercê das violências e confrontadas com uma situação cada vez mais difícil, na medida em que a violência vai se institucionalizando e ganhando um corpo sempre maior contra esses jovens e adolescentes”.

O gestor assumiu o compromisso de colaborar com dados de recente mapeamento da população em situação de rua em Salvador, promovido pela entidade. A promotora Márcia Teixeira também garantiu a disponibilização de informações sobre inspeção técnica realizada neste ano, pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 24 unidades prisionais do estado.

Representantes da Defensoria Pública do Estado da Bahia, os defensores Daniel Nicory e Tereza Cristina também se colocaram como parceiros do OPPD Racial e sugeriram alternativas metodológicas para o levantamento de informações juntos aos governos federais, estaduais e municipais.

Parceiros assumiram o compromisso de fornecer dados de pesquisas recentes

A parceria também foi consolidada junto à Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), na figura da superintendente Denise Tourinho, e à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), com a representação de Cristiano Lima.

Acompanhamento acadêmico

Para o coordenador do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da UNEB, José Cláudio Rocha, é fundamental que a academia se debruce sobre as questões levantadas pelo OPPD Racial e contribua com o conhecimento científico.

“Estamos muitos felizes pelo centro assumir essa parceria, sobretudo, pelo caráter popular do observatório, pela parceria da sociedade civil com a universidade. Nossa condição é de apoiadores, de assessores, o protagonismo é dos movimentos sociais, das comunidades”, destacou o pesquisador.

José Cláudio: “o protagonismo é dos movimentos sociais, das comunidades”

Ainda segundo José Cláudio, o trabalho do CRDH, especialmente na perspectiva dos Direitos Humanos Emancipatórios, tende a contribuir para o debate sobre a luta pela emancipação das pessoas, contra todas as formas de dominação e a cultura da exclusão.

O pesquisador sugeriu também a criação de um grupo de pesquisa vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de estratégias de visibilização dos trabalhos e parcerias com iniciativas como o Doutorado Multi-institucional Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.

Proposta antiproibicionista

As perspectivas do trabalho do observatório foram discutidas pelo coordenador-geral do CEN, Marcos Rezende, que reafirmou o desejo de promover a desconstrução de uma visão deturpada que não condiz com a realidade das drogas no Brasil.

Marcos: promover a desconstrução de uma visão deturpada sobre a realidade das drogas

“O objetivo final desse processo é fazer com que possamos construir um campo de antiproibicionismo. Temos que aprofundar o diálogo, porque precisamos saber o que esses jovens que estão no tráfico vão fazer, ou como vamos tratar disso, ou como queremos a descriminalização”, destacou Marcos.

O OPPD Racial tem como eixos articuladores as ações voltadas à disponibilização de espaço virtual colaborativo para difusão de conteúdos sobre as questões chave do projeto; ao mapeamento e registro de conteúdos legislativos, políticas públicas e estrutura do sistema de justiça em suas interfaces com as drogas; e a articulação de atores sociais para formação de uma rede popular por uma nova política sobre drogas.

Ainda de acordo com o gestor da entidade, plenárias sobre as propostas do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas já foram realizadas nos estados do Espírito Santo, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O objetivo é mapear as políticas públicas sobre drogas em 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

UNEB reabre inscrições para seleção de profissionais (Reda) para Departamentos


A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) reabrirá, de 29 de julho a 13 de agosto, as inscrições para o processo seletivo simplificado para contratação de profissionais de nível superior em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

Após celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), fica mantida a realização do processo seletivo simplificado para contratação de pessoal, nos termos do edital 057/2017. O edital de reabertura com o novo cronograma será divulgado neste sábado (22).

As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente pela internet, no endereço www.selecao.uneb.br. A taxa é de R$ 120.

A contratação será pelo prazo determinado de 24 meses, com possibilidade de renovação por igual período, uma única vez. São oferecidos salários de R$ 2.648,86 (40h semanais) e R$ 1.981,98 (30h semanais) acrescidos, em razão da jornada de trabalho por dia útil trabalhado, os valores referentes ao auxílio-transporte e auxílio-alimentação. Será também ofertada, de forma facultativa, a assistência médica do Estado.

O processo seletivo conta apenas com a realização de prova objetiva, a ser aplicada no dia 17 de setembro, em Salvador e em outras seis cidades do interior do estado. No exame constarão 45 questões divididas igualmente entre Língua Portuguesa; Conhecimentos Gerais/Atualidades; e Conhecimentos Específicos.

A data prevista para divulgação do resultado final é de até 30 dias após a realização da prova objetiva. Depois da homologação do resultado do processo seletivo simplificado, a UNEB convocará os candidatos aprovados, através de edital publicado no DOE-BA, por ordem de classificação final, conforme distribuição das vagas constantes no edital.

Informações: CPS/Campus I – tel. 0800 071 3000 ou cps@listas.uneb.br.

UNEB integra ranking das melhores universidades da América Latina

UNEB convoca aprovados na 3ª chamada do SiSU 2017.2 para matrícula

A UNEB convoca para matrícula, em terceira chamada, os aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação (MEC), para ingresso no semestre letivo 2017.2, nos cursos de graduação presencial oferecidos pela universidade.

Os selecionados devem dirigir-se, nos dias 2 e 3 de agosto, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30, à coordenação acadêmica do curso em que foi selecionado para efetivar a matrícula.

O Sistema do MEC realiza a seleção dos inscritos de acordo com o desempenho que obtiveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016.

A Gerência de Seleção Discente da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) orienta os aprovados a ler com cuidado o edital de convocação e ter atenção com a data de matrícula e a documentação solicitada.

Informações: www.uneb.br/sisu.

 

Reitor da UNEB participa de reunião da Abruem na UERJ em defesa das universidades públicas

O reitor da UNEB, José Bites de Carvalho, vai representar a instituição na reunião administrativa da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), nesta sexta-feira (21), no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

Pela primeira vez, a associação irá se reunir administrativamente fora da sua sede, localizada em Brasília. De acordo com o presidente da entidade, o reitor Aldo Nelson Bona (Unicentro), decidiu-se pela realização no Rio de Janeiro em virtude do agravamento generalizado da crise das universidades do sistema estadual carioca.

A Reitoria da UNEB já publicou moção de apoio à UERJ, com o devido registro da imprescindível necessidade de se “consolidar a sustentabilidade das Universidades Públicas Estaduais do país, assegurando suas formas de financiamento, sua governança e sua autonomia, ampliando o seu papel formativo e emancipador”.

A reunião administrativa da Abruem terá como pautas discussões a respeito da crise nas instituições estaduais cariocas: UERJ, UENF e UEZO; reunião pública com a proposta de subsidiar reflexões sobre o estado do Rio de Janeiro; e deliberações sobre compromissos diplomáticos e acadêmicos, e sobre um projeto de Pós-Graduação na modalidade a distância (EaD).

*Com informações da Abruem

UNEB e movimentos populares discutem regimento do Centro Acadêmico de Educação do Campo


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Gestores e equipe técnica do centro convocaram representantes para composição de coletivo e discussão do projeto

O reitor da UNEB, José Bites de Carvalho, participou de reunião com representantes de movimentos populares do campo, durante a tarde de ontem (18), na sala de reuniões da Reitoria, no Campus I da universidade, em Salvador.

O encontro teve como pautas a apresentação do projeto do Centro Acadêmico de Educação do Campo (Caec), iniciativa interdepartamental sediada em Conceição do Coité, e uma convocatória para representantes da sociedade civil organizada participarem da construção do regimento interno do equipamento.

Estiveram representados o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Luta pela Terra (MLT), o Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (Ceta-BA), a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado da Bahia (Fetag-BA), a Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

“Consideramos fundamento a participação dos movimentos na definição e na consolidação do centro. Apesar de termos uma sede, as ações do centro têm que ultrapassar a dimensão desse espaço físico. Vamos trabalhar com a política da educação no campo em todo o estado, de qualquer departamento”, destacou o reitor.

Representante do MST, Djacira Maria de Oliveira celebrou a criação do centro e o convite para participação dos movimentos populares na sua consolidação. “A universidade já trabalha conosco há muitos anos nessa perspectiva da educação do campo e a criação do centro reforça a atenção para essa área e para o protagonismo do indivíduo do campo”.

Também participaram da reunião as representantes da equipe do Caec, Rosana Mara Rodrigues (coordenadora) e Joseane Alves, e o assessor Especial da UNEB para Projetos Estratégicos de Articulação da Educação Superior com os Territórios de Identidades do Estado da Bahia, Marcius Gomes.

“O projeto é bem amplo e tem esse caráter de uma unidade acadêmica. O centro tem autonomia para encaminhar ações de diversas naturezas e, inclusive, para conceber projetos. Por isso, a importância de vocês na composição desse coletivo, porque de vocês virão as proposições, as demandas e o nível de urgência delas”, explicou a professora Rosana.

De acordo com o projeto, o Caec tem como o objetivo geral coordenar, integrar, sistematizar, orientar e promover ações de ensino pesquisa e extensão em uma perspectiva interdisciplinar, assegurando o suporte necessário à elaboração e desenvolvimento de iniciativas voltadas para e com os sujeitos sociais do campo, com vistas ao desenvolvimento territorial sustentável e solidário.

Fotos: Danilo Oliveira/Ascom

Fórum reúne profissionais para abordagem interdisciplinar sobre deficiência múltipla

Primeira surdocega congênita do Brasil a ingressar em uma universidade, Janine Farias participou da programação

“Precisamos inserir as pessoas com deficiência de uma forma geral. Se eu digo que todos tem direito a Educação, todos têm realmente esse direito. E não existe nenhum modelo ou padrão para fazer a inclusão, mas existem técnicas pedagógicas que devem ser aplicadas e garantidas através da legislação”.

Cíntia Guanaes: “técnicas pedagógicas devem ser aplicadas e garantidas através da legislação”

Essas foram algumas das palavras proferidas pela promotora de justiça Cíntia Guanaes, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), durante mesa da décima edição do Fórum de Educação Inclusiva da UNEB.

A atividade, intitulada A pessoa com deficiência múltipla como um sujeito de direitos, foi promovida na manhã da última segunda-feira (17), no Teatro UNEB, no Campus I da instituição, em Salvador.

A promotora detalhou e esclareceu ainda questões sobre a Constituição Federal, com destaques para os artigos 205 e 208, e sobre as Leis 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), 12.764/2012 (Lei da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) e 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência).

Primeira surdocega congênita do Brasil a ingressar em uma universidade, Janine Farias também participou da mesa, apresentou experiências sobre a superação diária dos desafios impostos por sua deficiência e deixou mensagem de motivação para os participantes.

“Todas as pessoas estão aqui porque gostam da inclusão, então, falar com eles é muito importante e agradeço pela oportunidade. O que eu peço é que nunca desistam de lutar, lutem sempre. Porque é difícil, mas não impossível. Não importa o sacrifício, se a vitória é honrosa”, disse a estudante, que cursa Pedagogia no Campus IX da UNEB, em Barreiras.

Durante todo o evento, a discente Janine Farias contou com o suporte de guias-intérpretes

Durante todo o evento, a discente contou com o suporte de três guias-intérpretes, que transcreveram os discursos e descreveram as atividades por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tátil.

Empoderamento familiar

Parceira de lutas de Janine, Sandra Samara Farias, sua mãe, também participou da mesa e discutiu a importância da família no processo de empoderamento da pessoa com deficiência.

“A informação é o primeiro passo que temos que buscar. Sejam informações legais, médicas, de profissionais que trabalham com deficientes. Com elas começamos o processo de empoderamento. Elas devem ser passadas para todos os membros da família”, orientou Sandra, que foi a primeira professora da filha, após negativas de instituições de ensino.

Atualmente docente de Libras no Instituto Federal da Bahia (Ifba), a mãe buscou a formação na área de Pedagogia e se especializou em Educação Inclusiva e em Libras, também aprendendo o sistema de escrita tátil Braille.

Sandra Samara se graduou e especializou para acompanhar a filha nas lutas diárias

“Eu comecei por necessidade de Janine. Hoje eu continuo atuando em prol dela, mas depois eu me especializei e fui além por conta da paixão pela Educação Especial, pela luta e engajamento na Educação e inclusão de pessoas com deficiência”, revelou Sandra.

Também motivada a agir em favor da família, Maria Joana Passos recebeu a notícia de que sua filha mais nova foi gestada com microcefalia pela síndrome congênita do Zika vírus. O diagnóstico fez a jovem ir em busca de informações e fundar a iniciativa Abraço a Microcefalia.

A organização hoje conta com 170 famílias cadastradas e busca acolher e apoiar familiares de crianças com malformação congênita. Os participantes já desenvolveram cartilhas de orientação e estão em processo de produção de um livro sobre a convivência com as diferenças.

De acordo com Maria Joana, a Abraço também promove reuniões quinzenais na sede da instituição, no bairro da Saúde, em Salvador, e oferta atendimentos médicos especializados para as crianças beneficiadas.

Nova licenciatura

Reitor divulgou aprovação da licenciatura em Educação Inclusiva da UNEB pelo Consu

Após participação em compromisso institucional, o reitor da UNEB, professor José Bites de Carvalho, prestigiou a mesa e fez breve pronunciamento após a atividade.

“Entendo que não tenha expressão mais constitucional do que a dita por Janine: ‘sou diferente e ponto’. Acho que isso define toda a questão. E todos os instrumentos legais têm que estar voltados para entender as diferenças e trabalhar neste sentido, para que a diferença seja respeitada em todas as suas dimensões”, destacou o gestor.

Sobre as ações da instituição voltadas à atenção para as pessoas com deficiência, o reitor divulgou a licenciatura em Educação Inclusiva, aprovada na última reunião do Conselho Universitário (Consu), instância máxima deliberativa da universidade.

Intercâmbio de conhecimentos

O Fórum de Educação Inclusiva da UNEB foi iniciado pela mesa Construindo compromissos Institucionais com a criança com deficiência múltipla, também realizada no Teatro UNEB, em Salvador.

Jaciete dos Santos: “A deficiência é uma forma de manifestação da diversidade humana”

“A deficiência é uma das formas de manifestação da diversidade humana, mas ela ainda é uma diferença invisibilidade, negada, então, é importante começarmos a pensar que essa diferença nos constitui e faz parte da natureza humana”, afirmou a docente da UNEB Jaciete dos Santos, idealizadora e coordenadora-geral do fórum.

Durante o convite para participação dos parceiros institucionais, a pesquisadora informou ainda que o evento, desde a sua criação, propõe aos participantes que pensem a deficiência como uma questão de direitos humanos e justiça social.

Representante da Secretaria estadual da Saúde (Sesab), Marcele Carneiro Paim parabenizou o evento pela iniciativa de reunir profissionais de Saúde, Educação e Serviço Social para discutir o papel de todas as áreas na condução e promoção de estímulos para vida da pessoa com deficiência.

A interdisciplinaridade proposta pelo fórum também foi celebrada por Gilmária Cunha, gerente de Currículo da Secretaria Municipal da Educação: “Essa ação vai nos abrir os olhos para pensar em todas as crianças, com ou sem deficiência, nesta mesma perspectivas, de trabalharmos juntos”.

Compromisso institucional

Atualmente, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) atende 1300 pessoas com deficiências em reabilitação, dentre as quais 150 são bebês com microcefalia associada ao Zika Vírus.

Lucrécia Savernini: comprometimento e participação individual para educação inclusiva

Parceira do evento, a OSID foi representada pela sua gestora de Saúde, Lucrécia Savernini, que apresentou relatos sobre a vida e obra de Irmã Dulce e os equipamentos criados pela beata.

“Viemos compartilhar a experiência acumulada nesta trajetória de amar e servir. Cabe a cada um de nós o comprometimento e a participação para implementação da educação inclusiva, sobretudo, porque não é fácil para uma mãe bater na porta das escolas buscando uma que acolha os seus filhos e ouvir tantos nãos”.

Instrumentos legais e normativos também foram apresentados ao público, a exemplo das Diretrizes para a Educação Inclusiva no Estado da Bahia, que foram divulgadas pela representante da Secretaria estadual da Educação (SEC), Patrícia Braille, que é especialista em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva pela UNEB.

Participaram ainda da mesa a docente da universidade, Cláudia Paranhos, que representou o reitor, José Bites de Carvalho, a representante da Secretaria municipal da Saúde, Sheila Correia de Araújo e a promotora de justiça Cíntia Guanaes, do MP-BA.

O Fórum de Educação Inclusiva da UNEB foi promovido pelo Núcleo de Educação Especial (Nede), órgão suplementar vinculado à Reitoria da instituição, em articulação com Centro de Educação Especial da Bahia (CEEBA/SEC), Gerência de Educação Especial do Estado (SEC); Gerência de Educação Especial do Município (SMED), Obras Sociais Irmã Dulce (OSID/CER IV), a Escola Estadual de Saúde Pública – EESP/SUPERH/SESAB, além dos grupos de pesquisa Inclusão e Sociedade e GA&A.

Toda a programação do evento, que seguiu até ontem (18) e contou com mesas temáticas, palestras, debate e mostra de filmes, foi transmitida ao vivo através do link mms:\\aovivo.uneb.br\aovivo (abrir por meio do navegador Internet Explorer). A gravação dos dois dias do evento está disponível para download, no mesmo endereço, por 20 dias.

Evento foi iniciado por mesa com gestores e construção de compromissos institucionais

Formação continuada

De acordo com a coordenadora do Nede, Sandra Regina Rosa, o fórum fez parte também de uma iniciativa de formação continuada para professores das redes estadual e municipal de Educação.

A UNEB e as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), com colaborações dos parceiros do evento, vão promover um curso prático, no próximo mês de agosto, com enfoque temático no trabalho com crianças com múltiplas deficiências.

A iniciativa será ofertada para uma turma de 40 docentes e vai reservar encontros presenciais e por meio de videoconferência.

Confira mais fotos do evento em nosso Flickr.

UNEB publica cronograma e edital do processo eleitoral para Reitoria e Vice-Reitoria

Após aprovação unânime do Conselho Universitário (Consu), a UNEB publicou o cronograma do processo eleitoral, referente à eleição direta para o cargo de Reitor e Vice-Reitor da UNEB – Quadriênio 2018-2021.

A publicação foi realizada na edição do último sábado (15) do Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE-BA). Conforme previsto no cronograma, na mesma data foi também publicado o edital de convocação da comunidade acadêmica para a eleição direta.

O período para apresentação de recurso ao edital está aberto entre hoje (17) e amanhã (18). O resultado dos possíveis recursos submetidos está previsto para o dia 19 deste mês.

Caso o cronograma não sofra alterações, o período de inscrições dos candidatos para o processo eleitoral estará aberto no próximo dia 31 de julho e se encerrará no dia 2 de agosto. A homologação do resultado de inscrição deverá acontecer no dia 3 do mesmo mês.

As campanhas poderão ser realizadas do dia 11 de agosto ao dia 30 de setembro. A comunidade acadêmica deverá participar da votação no dia 4 de outubro.