Toni Vasconcelos
Núcleo de Comunicação
Assessoria de Comunicação
Os 56 anos de história e 33 anos de institucionalização da Universidade do Estado da Bahia foram celebrados, mais uma vez, por outra instituição em evento de amplo significado.
A sessão especial da Câmara Municipal de Salvador (CMS) em homenagem à UNEB, realizada dia 10, no Plenário Cosme de Farias daquela Casa legislativa, localizada no centro antigo da capital, reuniu gestores e membros da comunidade acadêmica, vereadores, lideranças comunitárias e convidados.
Autora do requerimento para a realização da sessão, a vereadora Vânia Galvão, que preside a Comissão de Reparação da CMS, dirigiu os trabalhos da mesa do evento.
Ressaltando o papel transformador da universidade na vida de muitos baianos, em especial aqueles que mais necessitam social e economicamente, a vereadora afirmou que “a UNEB tem conseguido excelência em sua missão de formar cidadãos e profissionais”.
“Contamos com a produção intelectual da UNEB para difundir os pensamentos da democracia e o estímulo ao exercício da cidadania plena, contra o atraso e preconceitos”, disse Vânia, acrescentando que a ação multicampi da universidade é prova de que é possível democratizar o ensino superior democrático e de qualidade.
Representando o reitor José Bites de Carvalho, que estava cumprindo agenda externa fora do estado, a vice-reitora Carla Liane agradeceu aos vereadores a homenagem à UNEB.
“A iniciativa desta sessão vem selar o compromisso desta Casa com a educação superior pública. A principal via de mudanças e transformações sociais para a nossa população é a educação”, afirmou Carla.
A vice-reitora salientou que aquele ato solene estava celebrando a relevância de uma universidade popular, inclusiva, democrática e sempre de portas abertas às demandas da população baiana.
“Somos uma universidade que abraçou o povo negro, o povo indígena, os deficientes, as mulheres, os homossexuais, os idosos, os estudantes da escola pública, os professores da educação básica”, destacou Carla, completando que a UNEB “desbravou o interior da Bahia, rompendo as premissas da elitização do ensino superior”.
“A UNEB foi pioneira em implantar a política de cotas porque acredita que lugar de negro e de índio é na universidade”, concluiu a vice-reitora.
TRAJETÓRIA DE LUTAS
Compondo a mesa da sessão especial, o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado (Sintest UNEB), Everton Lima, destacou o histórico de lutas da comunidade acadêmica para conquistar os avanços que hoje se consolidam na instituição.
“Ao longo destes anos, nossa comunidade sempre mostrou sua garra, sua força para que a UNEB exercesse sua missão de formar e transformar pessoas. Destaco aqui a contribuição cotidiana dada por tantos e tantos técnicos administrativos, ontem e hoje, para a construção dessa grande universidade pública”, enfatizou Everton.
Também participaram da mesa as discentes Nágila Maria, presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), e Jamile Silva, representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade.
“Celebrar a Universidade do Estado da Bahia é festejar, também, a trajetória de luta do povo baiano. A UNEB tem a obrigação de continuar abraçando a luta por uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade”, defendeu Nágila Maria.
Estudante do curso de Pedagogia, Jamile Silva destacou a multicampia da UNEB, “a maior universidade interiorizada da América Latina, presente em quase todos os territórios baianos”.
“Como estudante cotista, ressalto o bom acolhimento que recebemos da UNEB, também a primeira universidade a criar uma Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes) separada de outras áreas da vida universitária, podendo, assim, atuar exclusivamente para atender as demandas de assistência e permanência do seu corpo discente”, assinalou a representante do DCE.
Compuseram ainda a mesa da sessão especial os vereadores Aladilce Souza e Gilmar Santiago.
Veja aqui gráfico e mensagem sobre a história da UNEB